No âmbito do Plano de contingência para o controlo de Tecia solanivora, a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária divulgou um folheto contendo informação essencial sobre uma das pragas mais destrutivas da cultura da batateira, que tanto ataca a batata no campo como armazenada.
Entre outras informações, apela-se ao produtor que não adquira batata para plantação que não seja batata de semente certificada e que esteja atento, pois a detecção precoce e actuação imediata são fundamentais, «pelo que foi estabelecido um programa de prospecção nacional e elaborado um Plano de Contingência, disponível no portal da DGAV, onde se descrevem as medidas fitossanitárias em caso de detecção».
Se se verificar algum sinal, o produtor deve contactar de imediato os serviços da Direcção Regional de Agricultura e Pescas da sua região.
Tecia solanivora é uma praga de quarentena originária da Guatemala e que se encontra dispersa em alguns países da América Central e do Sul.
A primeira detecção na Europa ocorreu nas Ilhas Canárias em 1999 e, mais recentemente, em 2015 na Galiza e em 2016 nas Astúrias.
A introdução em novos territórios está sobretudo associada ao movimento de batatas infectadas que veiculam a praga.
É considerada uma das pragas mais destrutivas da batata, em cultura e armazenada.
Este insecto ataca os tubérculos de batata, quer em campo, quer em armazém, causando a sua destruição ao escavar galerias onde se acumulam resíduos de alimentação e excrementos que favorecem o desenvolvimento de podridões.
Consulte o folheto aqui.