DGADR vai criar pólo de inovação AgriHub na Ajuda

Foi recentemente aprovada a criação do “Pólo de Inovação da Tapada da Ajuda – AgriHub”, uma iniciativa da Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que visa «potenciar a transferência de conhecimento e tecnologia». Segundo a DGADR, o AgriHub vai ser um «centro de investigação para desenvolver projectos de inovação em parceria nas áreas tecnológicas e de mecanização agrícola» e vai «acolher futuras actividades de investigação, formação, demonstrações e de projectos de inovação em parceria, com a participação de diversas entidades públicas e do ensino superior, empresas, associações e outras organizações».

Esta nova infraestrutura «vai reforçar a Rede de Inovação, preconizada pela Agenda de Inovação 2030 – Terra Futura», do Ministério da Agricultura e Alimentação, e ficará instalada nas oficinas de mecanização agrária pertencentes à antiga divisão de ensaios, situadas na Tapada da Ajuda, em Lisboa. Em comunicado, a DGADR explica que está prevista a recuperação e modernização das instalações e «a aquisição de vários equipamentos para implementar um Hub Experimental, com capacidade para 46 postos de trabalho, assim como criar uma nova Oficina de Realidade Virtual, um Auditório de Realidade Virtual, um Laboratório de Formação e Estúdios Técnicos».

De acordo com a DGADR, o AgriHub irá dedicar-se «à produção e partilha de conhecimento nas mais diversas áreas, tais como a agricultura de precisão, a utilização de ferramentas de gestão de dados, as novas soluções de mecanização agrícola, os modelos inovadores e a realidade aumentada e virtual». O seu público-alvo consistirá em agricultores, consultores, prestadores de serviço, organizações de produtores e autoridades públicas.

A DGADR será a entidade coordenadora do projecto. Como responsável pela formação específica sectorial na área da mecanização agrícola e condução de veículos agrícolas, a DGADR indica ainda que vai estabelecer «novas parcerias para reforçar a capacidade de investigação, inovação e capacitação, contando com o envolvimento dos vários agentes do sector, entre os quais, produção, associações de produtores, centros de competências, empresas, entre outros».

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