Por ocasião do seu primeiro aniversário como empresa independente, a Corteva Agriscience anunciou um «plano global de sustentabilidade» com 14 compromissos para o período até 2030. A empresa afirma que «reforçou o seu compromisso com o ecossistema alimentar para os próximos 10 anos», que «este compromisso inclui novos objectivos que representam um progresso ao nível da sustentabilidade» e que «foram consideradas melhorias para a saúde do solo, optimização da produtividade das culturas, alterações climáticas, gestão da água, biodiversidade, transparência em toda a cadeia de abastecimento e segurança dos trabalhadores, entre outras».
Os 14 objectivos estão centrados em quatro pilares:
Para os agricultores
- Formar 25 milhões de agricultores sobre a protecção do solo, nutrientes e gestão de recursos hídricos, assim como as melhores práticas culturais;
- Aumentar a produtividade, os rendimentos e as práticas de agricultura sustentável de 500 milhões de pequenos agricultores;
- Habilitar os agricultores para que possam aumentar o rendimento das suas culturas de forma sustentável em 20%, enquanto serão também reduzidas as emissões de gases com efeito de estufa em 20%.
Para a terra
- Melhorar a saúde do solo em 30 milhões de hectares;
- Optimizar a gestão de recursos hídricos com a utilização racional do azoto e consequente redução do consumo de água (aumentando assim o rendimento das colheitas) em dois milhões e meio de hectares de produção de sementes e terras afectadas pelo défice hídrico;
- Melhorar a biodiversidade com a optimização de mais de 10 milhões de hectares com práticas sustentáveis de gestão do solo e conservação do habitat.
Para a sociedade
- Proteger a saúde e segurança dos seus colaboradores, assim como a dos restantes trabalhadores do sector agrícola;
- Continuar o empoderamento das mulheres, a capacitar os jovens e a contribuir para as comunidades em que vivem e trabalham;
- Os colaboradores da Corteva em todo o mundo vão dedicar um total de um milhão de horas a este esforço;
- Ajudar os agricultores a aumentar a transparência da sua cadeia de abastecimento.
Para uma produção sustentável
- Cada produto novo estará adaptado a estes novos requisitos de sustentabilidade;
- Reforçar o controlo e a redução das emissões com efeito de estufa nas explorações e na cadeia de abastecimento;
- Todas as embalagens deverão ser reutilizáveis ou recicláveis;
- Reduzir o volume de resíduos, conservar a água e melhorar a biodiversidade nos respectivos locais.
Segundo Manuel Melgarejo, presidente da Corteva Agriscience para Espanha e Portugal, E continua, «com este plano global até 2030, a empresa dá um passo em frente ao reforçar este compromisso com objectivos bem estabelecidos e cujo resultado será avaliado anualmente». «Estamos a trabalhar há anos no desenvolvimento de ferramentas que ajudam os agricultores a serem mais produtivos, rentáveis e sustentáveis, fundamentalmente baseadas em tecnologia e digitalização. Entre outras, temos soluções pioneiras na melhoria da eficiência na utilização do azoto, que contribuem para a redução do consumo de água, e o desenvolvimento de híbridos que oferecem uma vantagem de rendimento em ambientes de seca, permitindo a produção com um menor uso de água. Por outro lado, estamos muito comprometidos com a sociedade, especialmente a relacionada com o campo, e com programas como o TalentA, para mulheres rurais, ajudando a promover projectos inovadores que continuem a dinamizar um sector cada vez mais qualificado.»
A empresa refere ainda que o progresso na aplicação do plano «será comunicado de forma anual através de um relatório de sustentabilidade, com informação transparente sobre os resultados obtidos». A Corteva Agriscience, que anteriormente era a Divisão de Agricultura da DowDuPont, tornou-se uma sociedade anónima independente no dia 1 de Junho de 2019.