As condições climáticas adversas e os ataques de pragas e doenças são as causas da quebra de produção de 10% para a campanha de 2016/2017, em comparação com a de 2015/2016. As previsões foram apresentadas a 14 de Novembro, pela organização que representa os agricultores e cooperativas europeias (Copa-Cogeca).
Apesar da quebra, André Pinatel, responsável pelo grupo de trabalho do azeite na Copa-Cogeca, sublinhou que «a qualidade permanece muito boa. As razões por detrás da quebra estão na Primavera fria e chuvosa, que limitou a floração da cultura. Isto foi seguido pelo tempo seco, que impediu o fruto de se desenvolver e causa um declínio na produtividade».
No caso de Portugal, prevê-se um declínio entre os 20% e os 30% na produção. No ano passado, colheram-se cerca de 99 mil toneladas, um valor que tinha sido superior aos últimos 50 anos.
Já em Espanha, o declínio de produção deve ficar-se pelos 7% em relação à campanha anterior.