Panana é o nome de um novo produto do Continente «confeccionado a partir de bananas que deixaram de ter valor comercial, por estarem demasiado maduras», provenientes das lojas desta cadeia. Este produto foi lançado a 17 de Abril, tem um PVP (preço de venda ao público) de quatro euros e vem alargar «a oferta de produtos de economia circular» da empresa, explica-se em comunicado.
O Continente salienta que este produto constitui uma «fonte de manganês» e que «apresenta uma textura húmida e um sabor doce e característico a banana». «À semelhança de um pão ou um bolo, é uma opção prática e energética para pequenos-almoços, snacks ou até como sobremesa.» Nas palavras de Pedro Lago, director de projectos na Sonae MC, «é revelador da capacidade de inovação da marca e do seu compromisso com o combate ao desperdício alimentar».
O Panana «vem juntar-se à gama de doces e chutneys do Continente, que também são produzidos a partir de frutas e legumes em fim de vida», e que foram lançados em Junho de 2017. Todos estes produtos são «o resultado do reaproveitamento de excedentes alimentares das lojas Continente, que dão origem a um novo produto, voltando ao circuito comercial com uma nova forma».
No comunicado, indica-se que o lançamento do Panana está enquadrado no projecto “Transformar.te”, que faz parte das iniciativas da Missão Continente. O objectivo deste projecto é «reduzir o desperdício remanescente através do reembalamento de produtos, iniciativas de escoamento, reutilização de produtos, doações internas e outras acções».
Segundo a empresa, «os excedentes alimentares do Continente que não podem ser recuperados são diariamente encaminhados para Instituições de Solidariedade Social (IPSS) e de apoio a animais». O comunicado refere que, «em 2017, essas doações equivaleram à entrega de dois milhões de refeições».
