Dados do Conselho Oleícola Internacional (COI), revelam que no período entre 1990/1991 e 2014/2015, o consumo mundial de azeite multiplicou por 1,7. Segundo a organização, o aumento regular do consumo de azeite pelos países não-membros do COI (dos 11 para os 24%) foi o principal motor deste crescimento.
Na União Europeia (UE), o consumo aumentou até atingir os dois milhões de toneladas, em 2004/2005, para depois descer gradualmente até às 1.600 milhões de toneladas. O relatório apresentado pelo COI revela que o «consumo se concentrou nos países produtores», ou seja, Espanha, Grécia e Itália.
Em relação aos não-membros do COI, o documento destaca os Estados Unidos (EUA), como o país com «mais espetacular crescimento do consumo nos últimos 25 anos». Por outro lado, a China apresenta um consumo residual de azeite.
Segundo o relatório, Portugal era, em 2013, o quarto país da União Europeia (UE) com maior consumo de azeite per capita (7,1 kg). A dominar a lista estava a Grécia (16,3 kg), seguida pela Espanha (10,4 kg) e pela Itália (9,2 kg).
Por enquanto, a Austrália, o Brasil e o Canadá compõem o top três dos países importadores do “ouro líquido”.