De 14 a 15 de Outubro, a sede do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (Iniav), em Oeiras, acolhe o V Colóquio Nacional da Produção de Pequenos Frutos. Organizado em conjunto pelo Iniav, pela Associação Portuguesa de Horticultura (APH) e pelo Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional (Cothn) e terá como tema geral “A melhoria da produção visando a integração nos mercados”. No dia 14, as diferentes sessões vão debruçar-se sobre os seguintes temas: Produção de pequenos frutos em solo, substrato e hidroponia; Sanidade vegetal; Qualidade e pós-colheita; Contributo dos pequenos frutos para a saúde humana; Organização da produção e Comercialização.
Em simultâneo, vai decorrer uma apresentação de produtos, subordinada ao tema “Inovação na transformação de pequenos frutos”, em parceria com a AGIM (Associação para os Pequenos Frutos e Inovação Empresarial). O programa inclui ainda visitas a produtores de morango, framboesa, amora e mirtilo, no dia 15.
A organização salienta que «o sector dos pequenos frutos encontra-se com uma dinâmica extremamente forte ao nível da produção, exportação e transformação, sendo uma das áreas da horto-fruticultura que mais contribui para as exportações portuguesas». Contudo, «a fileira cresceu fortemente em área, mas baseada num elevado número de produtores, facto que obriga a um enorme esforço na disseminação das melhores práticas agrícolas e na sua organização». O V Colóquio Nacional da Produção de Pequenos Frutos apresenta-se assim como um espaço para «investigadores, professores e empresas apresentarem os resultados do seu trabalho».
Este evento nasceu em 2000, com a realização do I Colóquio Nacional da Produção de Morango e Outros Pequenos Frutos, organizado pela APH e pelo Iniav, em cuja sede teve também lugar esta primeira edição – como «um evento técnico-científico que desse a conhecer os trabalhos de todos os intervenientes neste sector». Segundo a organização, o «regresso ao local de partida tem como objectivo centrar a discussão nos avanços técnicos e científicos que se têm verificado no sector e dá-los a conhecer a todos os que se dedicam a este ramo da hortofruticultura, nomeadamente aos produtores, técnicos e consultores da fileira».