A ministra da Agricultura apresentou hoje, 26 de Janeiro, por videoconferência, ao Parlamento Europeu – na Comissão de Agricultura e do Desenvolvimento Rural e na Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar –, as prioridades da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia relativas à agricultura. Na ocasião, Maria do Céu Antunes realçou que uma das principais prioridades da presidência portuguesa é a conclusão das negociações da Reforma da Política Agrícola Comum (PAC), pois esta reforma «permitirá construir uma agricultura mais verde e resiliente, com rendimento para o produtor e preços justos para o consumidor».
Segundo um comunicado do Ministério da Agricultura, a ministra destacou três outras prioridades: «o Desenvolvimento Rural, para reforçar o papel da agricultura no combate ao abandono dos territórios e desenvolver práticas sustentáveis e biológicas; a segurança alimentar, reforçando a suficiência alimentar europeia, de mãos dadas com o bem-estar animal e a saúde vegetal; a inovação, apostando na digitalização do sector agroalimentar, promovendo o uso mais sustentável dos recursos». Para Maria do Céu Antunes, «este é o tempo de agir» e, por isso, a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia «pretende contribuir para a recuperação europeia, após esta crise sanitária, da forma mais justa e inclusiva possível, e que, essa recuperação, que todos desejamos rápida, tenha por base três eixos essenciais: uma Europa mais justa, uma Europa mais verde e uma Europa mais digital”.
A ministra também referiu que «estamos a trabalhar para ter uma agricultura mais ecológica e mais resiliente, que seja um dos pilares essenciais para alcançar a meta de ter a Europa como o primeiro continente climaticamente neutro em 2050», sublinhando que «os desafios colocados pelo actual contexto de pandemia, são muitos, em particular a necessidade de garantir o abastecimento de bens alimentares à população, de forma regular e a preços acessíveis». Maria do Céu Antunes realçou ainda que, «apesar de todas as dificuldades acrescidas pelas regras de saúde pública, os nossos agricultores não pararam e conseguimos manter o abastecimento alimentar para os 450 milhões de consumidores europeus», o que é, «só por si, uma prova ímpar de força desta nossa União e dos nossos produtores».
No dia anterior, 25 de Janeiro, a ministra presidiu à reunião informal, por videoconferência, dos ministros da Agricultura e das Pescas (“AgriFish”) da União Europeia, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.