Depois da laranja do Algarve, da ameixa Rainha Cláudia e da pêra Rocha, é a vez da cereja do Fundão ser utilizada nos néctares da Compal. O novo sabor, apresentado a 3 de Fevereiro, resulta de uma parceria entre a marca, a Câmara Municipal do Fundão e a Cerfundão, organização de produtores sedeada na cidade.
Ao todo, a Cerfundão e os produtores que lhe estão associados disponibilizaram 100 toneladas do fruto. Depois de colhidas, as cerejas foram congeladas e entregues à Compal para processamento.
Dada a sazonalidade e as quantidades limitadas do produto, esta será uma edição limitada. O director de marketing de Portugal e Espanha da Sumol+Compal, João Nuno Pinto, explicou à Frutas, Legumes e Flores que «era uma ambição antiga da Compal fazer um néctar de cereja de excelência e foi no Fundão que encontrámos as cerejas ideais para o concretizar».
O néctar alia o «sabor do fruto e o saber de Compal que permite que estas edições especiais tenham impacto, o que valoriza o produto desses produtores». Por ser feito «directamente a partir da polpa» o sabor é «completamente fiel» ao do fruto, assegurou João Nuno Pinto.
O presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, declarou que «o sonho de ter cereja todo o ano está cada vez mais próximo». Isto porque o fruto já está presente em cerca de 20 produtos processados, desde chocolates, pastéis e compotas, onde a utilização de cereja produzida no Fundão é permitida.
No que respeita o escoamento do fruto produzido na zona da Cova da Beira, o mercado nacional é essencial, já que absorve 90% da produção. Na campanha de 2015, os produtores da Cerfundão entregaram 1.000 toneladas do fruto, uma quantidade que, com a reconversão de alguns pomares antigos, deverá aumentar entre 2016 e 2017.