Clube de Produtores Continente e EDIA assinam protocolo relativo ao projecto URSA

O Clube de Produtores Continente vai assinar um protocolo de cooperação com a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva (EDIA) para a replicação do projecto Unidades de Recirculação de Subprodutos de Alqueva (URSA) nas explorações agrícolas associadas ao Clube. Este protocolo «visa a promoção do desenvolvimento destas unidades, contribuindo assim para o incremento do teor de matéria orgânica no solo», e será assinado no dia 27 de Abril, pelas 12h45, no stand do Clube de Produtores Continente na Ovibeja – certame que decorre em Beja de 27 de Abril a 1 de Maio.

A primeira URSA, criada em colaboração com a Direcção Regional de Agricultura do Alentejo, encontra-se em funcionamento desde 2019 na Herdade da Abobada (Polo de Inovação Terra Futura), em Serpa, e «tem servido como unidade demonstrativa» e como promotora de uma «agricultura sem resíduos», refere a EDIA. A entidade assinala que «o efeito demonstrativo desta unidade já conduziu à assinatura de 18 protocolos de colaboração» com «empresas agroindustriais da região, em especial lagares de azeite, para criação de uma rede de unidades particulares de valorização orgânica por compostagem».

A propósito da assinatura deste protocolo, a EDIA afirma que «tem apostado na promoção de uma economia circular» através do projecto URSA, «realizando, de forma comunitária, a transformação de subprodutos orgânicos de origem agrícola, pecuária e agroindustrial em fertilizante orgânico para aplicação no solo das áreas de regadio, com base numa constelação de unidades onde os materiais são permutados por composto, materializando a transição para a economia circular, através de uma agricultura moderna, sustentável e produtiva». O Clube de Produtores Continente conta actualmente com cerca de 270 agricultores e, segundo a EDIA, considera o projecto URSA um «exemplo» e pretende aliar a «necessidade de produzir mais» com uma produção realizada «de forma mais sustentável e com menores custos».

«Naturalmente que os desafios ambientais desta década estão presentes em quem compra os produtos, nomeadamente na contribuição para mais sequestro de carbono, para uma agricultura mais circular e para menores consumos de água», realça a EDIA. «Estes são os desafios que presidiram à criação da URSA que, tal como o Clube de Produtores Continente, se pretendem vencer, apoiando os seus produtores na valorização dos seus subprodutos e na melhoria do seu solo, começando pelo EFMA [Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva], mas replicando o conceito a nível nacional», conclui.

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