A campanha de azeite deste ano ainda não chegou ao fim, porém, Mariana Matos, secretária-geral da Casa do Azeite, revelou à Frutas, Legumes e Flores, que «teve uma quebra na ordem dos 20%», segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
«As más condições climatéricas» e os problemas fitossanitários que delas advieram ditam «uma campanha de fraca quantidade e de menor qualidade global que a anterior», explica Mariana Matos.
A produção nacional regista, assim, pelo segundo ano consecutivo, uma quebra de produção, no entanto, as exportações de azeite aumentaram 24%, em 2014, segundo dados lançados recentemente pela Casa do Azeite.
Mariana Matos explicou à Frutas, Legumes e Flores que a as empresas portuguesas exportam para mais de cem destinos. Entre estes, os mercados em maior crescimento, são «a América Latina, o Brasil (onde Portugal é líder de mercado), os mercados asiáticos e alguns mercados do Norte da Europa».
Sobre a auto-suficiência em relação ao azeite, Mariana Matos explica que «em volume (…) somos ainda deficitários». A secretária-geral identifica nesse aspecto uma «oportunidade para se continuar a investir no sector produtivo».