Depois de várias propostas e contrapropostas, a Bayer e a Monsanto assinaram, a 14 de Setembro, um acordo de fusão. A multinacional alemã irá pagar cerca de 59 mil milhões de euros pela Monsanto.
Werner Baumann, director-geral da Bayer AG, salienta, num comunicado publicado no site da Bayer, que «isto representa um grande passo em frente para o nosso negócio na área da crop science e reforça a posição de liderança da Bayer como uma empresa de inovação global».
Por seu turno, Hugh Grant, director executivo da Monsanto, sublinhou que «estamos a entrar numa nova era na agricultura – com desafios significativos, que exigem soluções sustentáveis e tecnologias, para permitir que os agricultores produzam mais com menos. Esta fusão com a Bayer irá permitir isso: um motor de inovação que emparelha a protecção de culturas da Bayer e as sementes e ferramentas agrícolas digitais da Monsanto».
O acordo inclui uma cláusula de rescisão de 1.800 milhões de euros a pagar pela Bayer à Monsanto, caso desista da compra ou caso esta seja bloqueada pelas entidades reguladoras para a concorrência.
Com esta aquisição, a Bayer transforma-se numa das maior empresas de fitofármacos e sementes do Mundo. Além disso, a DuPont e a Dow Chemicals estão à espera de autorização das entidades reguladoras para a finalização de uma fusão acordada em 2015 e a Chem China também concordou, em 2016, em adquirir a Syngenta.
Caso estes acordos se realizem, dois terços do mercado mundial das sementes e fitofármacos ficará concentrado em três empresas.