A 1 de Janeiro, começa a funcionar o Banco de Partilha Social, através do site www.bancodepartilha.org, que pretende fazer uso intensivo das tecnologias de informação e que apela a «um acto inédito de cidadania participativa». Assim, os responsáveis convidam cada cidadão a abrir uma conta no banco, no valor de 20 euros por ano, cujo destino pode ser seguido diariamente através da página do banco e que serão reembolsados depois em produtos hortícolas «que poderá levar directamente das hortas ou, se preferir receberá em sua casa sob a forma de cabaz».
O objectivo é obter uma adesão em massa ao banco e concretizar várias metas para o dinheiro entregue: criar uma rede nacional de jovens que tenham como emprego apoiar idosos a domicílio (chamados «anjo da guarda social» e apoiados numa frota de veículos de apoio domiciliário) e criar uma rede nacional de hortas para desempregados de longa duração (cujos produtos são depois vendidos em hortas/shopping). Pretende-se criar em cinco anos 20.000 postos de trabalho.
A ideia é de um grupo de seis jovens, que a amadureceu ao longo dos últimos três anos – contactando autarquias (algumas das quais estarão dispostas a ceder terrenos para cultivo) e outras instituições públicas, universidades e empresas, ouvindo jovens, idosos e desempregados. Segundo informações recolhidas pela agência noticiosa Lusa, as possibilidades para este projecto incluem iniciativas como um serviço de transporte social solidário (com um custo reduzido), a entrega de produtos hortícolas a domicílio e, eventualmente, a encomenda e compra de produtos em quiosques. As inscrições para agricultor e anjo social abrem a partir de Janeiro.
