Nos pomares, estimam-se aumentos de 20% na produtividade da maçã, pêra e pêssego, em contraponto à «má campanha» do ano passado. Esta é uma das conclusões do Instituto Nacional de Estatística (INE), que divulgou hoje as previsões agrícolas, em 31 de Julho.
Os dados apontam para uma quebra de cerca de 20% na produção de cereais de outono/inverno – «consequência das condições adversas (temperaturas muito elevadas e baixos teores de humidade do solo) em que decorreram grande parte do ciclo cultural» -, mas adivinham-se resultados positivos não apenas para os pomares, como para o tomate, a vinha e a batata de regadio.
No tomate para a indústria, as perspectivas apontadas são de «uma boa campanha», prevendo o INE um aumento da produtividade, que deverá rondar as 94 toneladas por hectare, ou seja, mais 5% face a 2016.
As vinhas também apresentam um avanço de desenvolvimento de duas semanas e, «apesar de algumas manifestarem sintomas de ‘stress’ hídrico, prevê-se um aumento no rendimento unitário de 10% face à vindima anterior».
Também na batata de regadio esperam-se aumentos no rendimento unitário, com uma subida de 10% na comparação com a anterior campanha.
Quanto ao arroz e ao girassol, a expcetativa é de manutenção das produtividades alcançadas em 2016.