Estamos a menos de um mês de eleições legislativas e, neste período eleitoral, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) quer apenas «promover a aproximação», salienta Ana Isabel Trigo Morais, directora-geral da APED.
No entanto, a associação tem uma lista de «assuntos importantes» a debater com os próximos governates. A directora-geral da APED destaca que a associação, cuja totalidade de associados representa 11% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, tem uma lista de prioridades para discutir com o próximo Governo.
O primeiro tópico debruça-se sobre a carga burocrática a que as empresas estão sujeitas. A APED sublinha que «temos de reduzir o peso da burocracia nas empresas».
Entre os «assuntos importantes» a abordar na próxima legislatura, Ana Isabel Trigo Morais coloca também o tema energia. «O custo da energia é elevado e pesa muito nas empresas», diz.
Os dois tópicos seguintes, explicados por Ana Isabel Trigo Morais, prendem-se com uma regulação de actividade desenvolvida com maior proximidade das empresas e que a fiscalidade «não seja apenas para gerar receita». «O sector pede um enquadramento fiscal mais amigo das empresas.»
A directora-geral da APED acrescenta ainda que é fundamental que o Estado promova políticas efectivas de emprego «para que as pessoas possam ter uma vida estável» e garante que vão prosseguir o desígnio já existente de «o sector oferecer um elevadíssimo padrão de qualidade» no que concerne a segurança alimentar.
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