A Syngenta apresentou um novo insecticida, o Ampligo, para controlo das principais pragas de culturas como tomate de indústria, milho e batata. A aplicação é foliar e está «formulado com uma suspensão concentrada de 100 g/l de clorantraniliprol e uma suspensão de cápsulas com 50 g/l de lambda-cialotrina», explica comunicado de imprensa da Syngenta. No mesmo documento, pormenoriza-se ainda que o Ampligo «actua por ingestão e contacto, com um excelente efeito de choque e rapidez de acção». O produto actua contra vários tipos de lepidópteros e afídeos.
«Ao conter duas substâncias activas, com dois modos de acção diferentes, proporciona um controlo de todos os estádios de desenvolvimento dos lepidópteros, uma maior persistência de acção, um controlo superior dos vários momentos da curva de voo e um bom perfil anti-resistências.» Na formulação deste insecticida contém a tecnologia Zeon, ou seja, tamanho reduzido de cápsulas (entre 0,1 e 10 micras) e a fragilidade equilibrada da parede das mesmas. «Isto assegura que a substância activa lambda-cialotrina se liberta quase de imediato depois de as gotas de calda depositadas nas folhas secarem, o que confere maior eficácia ao produto, pela sua maior resistência à lavagem pela chuva e porque lhe permite atuar num amplo intervalo de temperaturas, e aumenta a segurança do aplicador», explica a Syngenta.
Na cultura do tomate de indústira, o Ampligo está homologado para controlo da lagarta-do-tomate e traça do tomateiro (Tuta abolsuta); no caso do milho pode ser aplicado para controlo das lagartas piral do milho, sesâmia e H. armígera. Por fim, na batata, o inseticidade pode utilizado no combate à traça e ao escaravelho. «O Ampligo encontra-se também registado para o controlo de afídeos e lagartas no brócolo e na alface». Baseado em dados da Associação Nacional da Indústria para a proteção das Plantas (Anipla), a Syngenta estima que «o impacto económico potencial destas pragas nas culturas mencionadas é estimado em 297 milhões de euros».