AJAP quer exportar para a China

A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), com cerca de 13 mil associados, e a GlobalCoop, cooperativa que nasceu no seio desta organização, estão este ano pela primeira vez na Feira Internacional de Macau (MIF) com o objetivo de abrir caminho às exportações de produtos portugueses para a China, nomeadamente de azeite e vinho.

A presença da associação e da GlobalCoop na Feira Internacional de Macau surge na sequência de eventos organizados em Portugal pelo Fórum Macau e pela Universidade Católica de Lisboa, nos quais marcaram presença há alguns meses.

O presidente da AJAP, Ricardo Brito Pais, afirmou ter conhecimento do plano de criação em Macau de um centro de distribuição de produtos alimentares da lusofonia e que a sua vinda à MIF pretende explorar esta oportunidade. «Teríamos todo o interesse em fazer parte deste projeto», sublinhou, constatando que «Macau pode ser para os países de língua portuguesa uma ponte muito importante para a China».

Durante o certame no território e visitas posteriores à China, a AJAP e a GlobalCoop esperam poder «visitar algumas explorações de agricultores e realizar contactos para perceber a possibilidade de agricultores portugueses poderem chegar ao mercado chinês». «Pensamos que o Fórum Macau tem aí um papel importante e vamos ter alguns encontros», disse o dirigente associativo.

A cooperativa, criada há cerca de três anos para ajudar a escoar os produtos dos associados da AJAP, «ainda não tem negócios com a China», acrescentou, mas a associação tem membros que «andam à procura deste mercado, pois a Ásia está com um potencial grande, nomeadamente nos azeites e vinhos». Posto isto, há todo o interesse em estabelecer em Macau «algumas relações para poder depois ajudar» os agricultores nesse fim. A China, em particular, salientou Ricardo Brito Pais, «é um mercado novo» e os agricultores portugueses precisam «sobretudo de procurar novos mercados».

Apesar de constatar que Portugal «não é um país que consegue ser muito competitivo, porque não tem muita quantidade», o presidente da AJAP defende que «tem, porém, uma qualidade grande» a nível dos produtos agroalimentares ao realçar que o mercado chinês «está também à procura dessa qualidade» e os agricultores portugueses devem explorar este potencial.

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