Agricultura combate exclusão social

De 23 a 27 de Setembro terá lugar no Estoril, nas instalações da Cercica (Cooperativa de Educação e Reabilitação dos Cidadãos Inadaptados de Cascais), o Curso-piloto de introdução à agricultura social. Este curso terá a participação de observadores europeus e os formandos incluem profissionais da área da agricultura e da prestação de serviços de apoio social (como a Santa Casa da Misericórdia e o Instituto Prisional de Setúbal, entre outros).

A agricultura social consiste no uso de todas as actividades e recursos ligadas à agricultura para promover o equilíbrio social (inclusão social, reabilitação, emprego, educação, terapia) nas zonas rurais, com grande enfoque na reabilitação e integração de pessoas com dificuldades físicas e/ou psicológicas. O programa do curso, definido pela Agrobio, conta com seis módulos: Introdução à agricultura social, Grupos-alvo em agricultura social, Organização dos serviços sociais na exploração agrícola, Trabalho prático com um grupo de clientes, Boas práticas em agricultura social, Avaliação. Este curso-piloto visa avaliar, em contexto prático, o currículo de âmbito europeu em agricultura social construído no âmbito do projecto MAIE, para melhorar a qualidade do trabalho social que é feito na Europa através da agricultura.

O projecto europeu MAIE (Multifunctional Agriculture in Europe), desenvolvido no âmbito do programa Leonardo da Vinci, incide sobre a agricultura multifuncional na Europa e concentra vários objectivos: promover o movimento da agricultura social e estabelecer ligações entre os movimentos europeus, promover a integração social e o emprego nas zonas rurais e periurbanas, promover a qualificação de profissionais em agricultura social, promover os benefícios sociais e ecológicos da agricultura biológica. São parceiros do projecto a Cercica (Portugal; esta entidade desenvolve um projecto de agricultura social no âmbito da empresa Cerjardins), o Instituto HAS Den Bosch da Universidade de Ciências Aplicadas (Holanda), o Instituto LEI da Universidade de Wagenigen (Holanda), a Universidade Agrícola de Plodiv (Bulgária), o Instituto MTT de Investigação Agroalimentar (Finlândia) e as associações Petrarca (Alemanha), Thüringer Ökoherz e.V. (Alemanha), AIAB (Itália) e Agrobio (Portugal). No fim de Novembro será realizada uma conferência internacional sobre o MAIE.

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