A equipa primeira classificada das 24H Agricultura Syngenta visitou a unidade industrial da Syngenta em Porriño, na Galiza, a 30 de Novembro, onde ficou a conhecer o processo de fabrico e embalamento de alguns dos produtos mais emblemáticos da empresa para protecção das plantas e sementes.
A fábrica de Porriño é uma das três unidades industriais da Syngenta na Península Ibérica, dedicando-se ao processamento e embalamento de produtos para tratamento de sementes, fungicidas, insecticidas, herbicidas e molhantes. Por ano, esta fábrica produz cerca de 12.000 toneladas e exporta 80% da sua produção para 100 países.
A visita começou com uma apresentação em sala, os estudantes ficaram a conhecer o conjunto de certificações de qualidade e ambientais a que fábrica está sujeita e a cultura de melhoria contínua e de segurança existente entre os seus 75 colaboradores. Mais adiante, já nos edifícios de produção, foi-lhes revelado como se obtém um produto para tratamento de sementes em forma de suspensão concentrada dispersível em água.
O Cuprocol, fungicida da Syngenta à base de oxicloreto de cobre utilizado por agricultores em todo o mundo, é um dos produtos fabricados nesta unidade. Os estudantes tiveram oportunidade de assistir ao processo de mistura do oxicloreto de cobre com os restantes ingredientes do Cuprocol, e em laboratório perceberam a diferença de comportamento deste produto de marca por comparação a um genérico com a mesma substância activa.
A 3.ª edição das 24h Agricultura Syngenta, organizada sob orientação científica e pedagógica da Associação Portuguesa de Horticultura (APH), decorre na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, em Ponte de Lima, nos dias 7 e 8 de Abril de 2018. Estima-se a participação de 150 estudantes numa competição formativa que decorrerá durante 24h ininterruptas, com provas teóricas e provas práticas de campo, que desafiam os participantes a encontrar soluções para problemas técnicos e de gestão da exploração agrícola.
Com o mote “Pensar Global. Agir Local”, esta edição propõe aos futuros agrónomos pensarem globalmente e agirem localmente, tendo em conta os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030) da ONU.